"Faço parte de uma ínfima minoria, integrada por monges trapistas, alguns matemáticos, noviças abobadas e uns poucos artistas, gente conservada na calda da mansidão à custa de poesia ou barbitúricos. Um clube de dementes de categorias variadas, malucos de diversos calibres. Gente esquisita, que vive alheia nas frestas da realidade. Só assim conseguem entregar-se por inteiro àquilo que consagraram como objeto de culto e devoção. Para viver num estado de excitação constante, confinados num território particular, incandescente, vedado aos demais. Uma reserva de sonho contra tudo que não é doce, sutil ou sereno. É o mais proximo da felicidade que podemos chegar, sustenta Shianberg.
Não sei que nome você daria a isso.
Bem, não importa muito, chame do que quiser."
Aquino, Marçal. "Eu receberia as piores notícias dos seus lindos lábios". p.229 - São Paulo: Companhia das Letras, 2005.
Esse Marçal é de matar, ou não é?
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Um comentário:
to começando a conhecer
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