Estou lendo o livro Kalki, do Gore Vidal.
Faz tempo já, devido ao meu cansaço e ao hábito de ler antes de dormir.
Condizente com o momento, e repetindo as outras postagens, o livro é realmente SURPREENDENTE. E como é bom. Veio em boa hora, porque preciso me apaixonar urgentemente por um novo autor. Mas só no final do livro é que decidirei se Gore será minha próxima vítima.
A personagem principal, TEDDY (tá boa), é sonsa na minha opinião, e por isso estou vivendo a experiência inédita de amar um livro, sem amar seus personagens.
Com conteúdo pesado e surreal, o livro consegue ser leve. Imagino que Saramago poderia muito bem reescrevê-lo, e aí sim seria uma bomba. O contexto se parece com as catástrofes a que o mundo é submetido no mundo do Saramago. Como é narrado por TEDDY, nada lembra catástrofe. TEDDY toma Valium, o que não a deixa ter noção real das coisas que acontecem ao seu redor. Parece viver anestesiada. Que agonia.
Se TEDDY fosse criação de Saramago, já teria enlouquecido. E eu também.
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