Eu acabei de ler num blog uma postagem sobre o termo "Se cuida" e também preciso me manifestar.
Para falar a verdade, antes de ficar sabendo sobre a exposição "Cuide de você" da Sophie Calle, eu achava que só eu e a Jú tinhamos ódio de quando recebíamos, depois do beijo de boa noite no carro em frente de casa, um "Se cuida"-destruidor-das-esperanças. Me senti amparada e até um pouco menos neurótica, depois que vi o quanto essas palavrinhas incomodam de um modo geral. O problema é que: alguns ainda fazem uso desta maneira no mínimo indelicada de dizer: "Se cuida, porque eu é que não vou cuidar".
MAS (ahahahahahah) depois de vários Secuidas que eu já levei na vida, resolvi dar o troco. No último mês tive a oportunidade de mandar dois, de propósito, a quem bem merecia. Depois do conhecido sumisso sem qualquer explicação, nem sentido, nem educação, aquele papinho "pois é, você anda sumida, quanto tempo, blá blá bla" eu mandei com a boca cheia no final na conversa: "Se cuida, heim". O HEIM também é de matar.
Está aí uma boa utilidade. Uma carta na manga. Um trunfo, para os que, como eu não conseguem nunca, nem de brincadeira serem superficiais.
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Um comentário:
Beijo, me liga!
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