quarta-feira, outubro 25, 2006

*%@!!*###%¨#!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

"O cheiro do ralo". Filme com direção de Heitor Dhalia (Nina) e roteiro de Marçal Aquino.
Tá na Mostra de Cinema. Para mim ESTAVA! IA com a Bárbara que é a única pessoa que idolatra o Marçal como eu. O maior esquema: pega carteirinha, de um, de outro, organiza o dia para comprar antes e: ESGOTADO! 6 horas antes!!! AAAAAAAAAIIIII!!!!!!!!!!
Tem hora que eu odeio São Paulo e todas as pessoas que conseguem comprar ingresso entre 1h e 4h da tarde, portanto antes de mim!
#**¨@*%%¨#!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
To arrasada. Tomara que o filme vá para o cinema.

sábado, outubro 14, 2006

Sobre o apto. 52

Naquele ano combinamos guardar todos os brinquedos que vinham no Kinder Ovo, para na época do natal, montarmos uma árvore com todos eles. Passamos o ano guardando todos no aquário que um dia foi o habitat do Beta do Lucas, que eu não me lembro o nome.
No natal anterior, eu e a Jú havíamos comprado um pequeno cipreste numa esquina da Angélica. Demos seu nome de Alice. E era pesadinha a pequena. Quando chegamos em casa com a Alice, o Lucas não achou a mínima graça e disse que a gente tinha entrado na "histeria natalina" que domina a cidade nessa época do ano. Só de provocação, esperamos que ele dormisse, vasculhamos todo o apartamento em busca de algo para enfeitá-la. Pra deixar bem cafoninha mesmo, bem histérica... encontramos luzinhas coloridas, socadas num fundo de armário, e funcionavam. Preparamos tudo, no final das contas, a Alice foi aceita por todos. Complemetou o ar familiar que pairava no nosso apartamento.
Foi nessa mesma época que, na noite de uma sexta-feira insuportavelmente quente, deitados os três na cama da Jú, que combinamos de comprar uma piscininha inflável. Ficaríamos dentro dela, com roupa de banho, assistido TV ou conversando. Bem no meio da sala.
Hoje vivemos em casas separadas. Nós três temos blogs (e eu ainda não aprendi a colocar links alheios aqui). E como diz a Jú, viramos adultos. Grande coisa. Lendo os três blogs, um após o outro, percebe-se ulguma insatisfação em comum... Será que estamos em alguma fase de transição? Será que passa? Voltar atrás não tem como, não tem coerência também.
Ah, amigo-lhes... só tenho a dizer, que espero que fiquemos todos bem, e que a vida volte a fluir.
Saudade de vocês.

quinta-feira, outubro 12, 2006

Estou de volta ao interior...
***
O ônibus chegou 6h da manhã. Ninguém me esperando na rodoviária. Peguei um táxi. Vim conversando com a taxista. Loira e grande. E vaidosa, contando sobre o tempo local, reclamava de como o calor deixa a pele e os cabelos mais feios. Concordo plenamente. Mas as coisas evoluíram por aqui. Hoje usam taxímetro. A um tempo atrás, no ponto tinha uma lousinha com a "tabela" de valores:
- Bairro longe: R$ 15,00
- Bairro perto: R$ 5,00
-Centro: R$ 10,00
Janela aberta, vento no rosto e duas araras azuis passam conversando sobre o alvorescer.
***
Amigo-lhes, preciso dizer: O atelier do meu pai está repleto de telas novas, que ele prepara para uma exposição. Nem sei que adjetivos usar... lindo, enlouquecedor, com cenas de uma simplicidade que chega a doer.
Amigo-lhes, dessa vez o Toquinho se superou: http://www.mngaleria.com.br/modulos/catalogo/?grp=1&subgrp=37
Obs: As telas novas ainda não estão no site.

segunda-feira, outubro 02, 2006

Sobre violência

Aconteceram na última semana.
Cena 1:
- Eu e Jú atravessando a rua. Por causa do meu tornozelo capenga, não consigo mais correr. E uma vez no meio da rua, é entregar pra Deus. Um taxista acelerou o carro para cima da gente. A Jú me puxou e alcançamos logo a calçada. De duas uma: ele era um louco psicopata que tem fixação em atropelar mocinhas. Ou se diverte vendo as pessoas correndo, desesperadas da sua máquina possante. É fato, eu não consigo correr. Ele poderia ter facilmente me atropelado. Foi por bem pouco.
Cena 2:
- Sexta-feira, 1 hora da tarde. Um homem como outro qualquer, vestindo apenas um bom jeans, desce caminhando a Av. Angélica. Normalíssimo. Se ele não estivesse com o olho direito estourado, cheio de arranhões nos braços. O sangue escorria pelo seu peito nú. E ele ia calmamente, de cabeça erguida, como se tivesse acertado as contas com alguém. Ou como se tivesse indo comprar o jornal na banca da esquina.
Cena 3:
- Meia noite de sábado pra domingo. A gente descia a consolação de carro, conversando animadamente. Na base da polícia no começo da Av. Paulista. Um Uno estacionado, os vidros abertos, e um policial berrava apontando uma arma bem próxima ao rosto do motorista. Vai saber o que acontecia. Um minuto de silêncio. Do que a gente estava falando mesmo?
Desde que voltei a morar em São Paulo, nunca havia sofrido nenhum tipo de violência. Não que de fato, eu tenha agora sofrido. Não precisa ser direta, física, ou com você. Mas viver num ambiente violento não deixa de ser uma forma de agressão.
É por essas e pelo Boris, que fico aflita para chegar logo em casa. Todos os dias.