segunda-feira, agosto 14, 2006

Lá de onde eu vim, as noites eram feitas para dormir
Não para ter insônia
Lá de onde eu vim, quem me olhava, me via
Sem os óculos escuros da sua alma machucada
Lá de onde eu vim o medo andava longe
E não de mãos dadas
Lá de onde eu vim a dança era dançada no palco
E não assistida da platéia
Lá de onde eu vim, da minha boca só saíam palavras doces
Porque eu não precisava dizer mais nada
Hoje estou muito longe, de lá de onde eu vim
E por aqui, não sei caminhar
Essas ruas são tortuosas
Nesse horizonte traiçoeiro, eu me perco e não sei voltar
E que eu dobre a esquina para o lado correto
Ou para o lado que me leve mais perto
Do lugar de onde eu vim

7 comentários:

Anônimo disse...

tive uns flash backs da minha fase de quase-dono-de-bar no interior do maranhao...

e viva as coisas simples das vida !

Anônimo disse...

Beijos!

Gabriel Villa disse...

Bonito isso!

E o grupo Corpo hein? foda... Quero ver se vou em todos do seu post. O Chico eu vou dia 16.

Anônimo disse...

Amiga,

Felicidade se acha em horinhas de descuido...
Estamos todos longe de onde viemos, mas juntos aqui!

Beijos

Tá Boa? disse...

O lugar que eu digo, sou eu mesma.

Anônimo disse...

Então...
É a fodelância...aprendendo a viver de um jeito horrível...
Mas não te dá um certo conforto quando estamos todos juntos, como na noite do steak tartar? Parece que tudo é simples, que a pessoas são corretas e que vale a pena...

Anônimo disse...

Maravilhoso Phynna

Muito talento e sofreguidão pro dia certo do abandono daquilo tudo que não queres ao redor. Disso saem coisas boas como esta.

Beijos Phy